O vinho chianti e a lenda do “gallo nero”

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Chianti é um dos vinhos mais festejados na Itália e talvez um dos mais famosos no mundo todo. Com certeza, até quem não bebe vinho já deve ter ouvido algo sobre chianti ou visto as antigas garrafas bojudas e revestidas por palha, como eram feitos antigamente, e penduradas no teto de alguma cantina italiana.

Com origem na Toscana, na produção do chianti predomina a casta sangiovese, oferecendo aromas frutados, sabor levemente picante e acidez marcante. Também é utilizada no corte a uva tinta canaiolo, bem como as castas brancas malvásia e trebbiano.

Credita-se ao barão Bettino Ricasoli a criação do vinho chianti, quando, no ano de 1872, após anos de pesquisas e experimentações, unindo paixão, arte e ciência, escreveu a “fórmula do chianti” na famosa carta endereçada ao professor Cesare Studiati, da Universidade de Pisa. A receita do barão era 70% sangiovese, 15% canaiolo e 15% malvasia branca.

Mas, esse icônico vinho passou por grandes evoluções de qualidade impostas pela criação das DOC (Denominações de Origem Controlada), proporcionando a criação dos assim chamados “supertoscanos”.

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Além da denominação genérica chianti DOCG, há outras denominações específicas que levam em consideração a proveniência geográfica das uvas, como o chianti classico (a mais antiga, famosa e tradicional), o chianti colli entre outros. Símbolo de garantia Desde a década de 1920, as garrafas de chianti classico são marcadas por um selo de garantia (DOCG) com a estampa de um galo preto (Gallo Nero). O símbolo tem uma lenda romantizada e muito contada. No século 13, as províncias da Toscana em guerra, Florença e Siena, procuraram uma maneira de resolver suas disputas de fronteira. Para tanto, criaram uma corrida na qual, quando o galo cantasse ao amanhecer, cada cidade enviaria seu cavaleiro mais rápido com destino à cidade rival. O local onde os dois cavaleiros se encontrassem marcaria a nova fronteira provincial. Conta a lenda que os sieneses escolheram um belo e forte galo branco para dar o sinal ao seu cavaleiro. Já os fiorentinos teriam es – colhido um galo negro raquítico, que ficou confinado sem comida. Por isso, o galo de Firenze teria acordado mais cedo, faminto e começado a cantar, fazendo com que seu cavaleiro tivesse grande vantagem sobre o rival de Siena, cujo galo só acordaria para cantar já nos primeiros raios de sol. Assim, dos cerca de 60 quilômetros que separam as duas cidades, o cavaleiro sienês conseguiu percorrer somente 12 quilômetros antes de encontrar o oponente nas proximidades de Fonterutoli, pouco ao sul de Castellina.

Além de ter conquistado maior território, Florença levou a exclusividade do nome chianti. E o galo negro da disputa estampa garrafas do chianti clássico até hoje. Existem três níveis de qualidade nos vinhos chianti classico: annata (os vinhos padrão) riserva e gran selezione. Os vinhos riserva devem envelhecer por 24 meses antes do lançamento comercial. Um chianti classico gran selezione deve ser fabricado em uma única propriedade e ter uma idade de 30 meses. Saúde!

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