O nosso querido golfe

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A revista Viva Digital S.A. tem um olhar diferente sobre as coisas da economia, do social, do mercado e, acima de tudo, das relações humanas.

Olhando a metade cheia do copo, e procurando enfrentar com sabedoria este momento tão sensível da pandemia, abriu mais uma vez a oportunidade para trazermos as coisas do golfe, o esporte que é sinônimo de sucesso, de confraternização das pessoas entre si e com a natureza. Um esporte que pauta sua existência nos pilares das regras de etiquetas, nos quais: integridade, respeito, cortesia e amizade são seus pontos fortes. Em que o mau-humor fica restrito quase sempre ao autopunimento em nossas tacadas mal dadas, e o regozijo do prazer tem uma gama bem extensa, desde uma simples tacada excepcional até as pequenas e grandes comemorações do famoso buraco 19 (O BAR). Um esporte que, praticado ao ar livre, sempre teve e tem certa distância social, tão reclamada hoje em dia em razão do Covid 19.

Com certeza, se tivéssemos maior cultura esportiva entre nós, já estaríamos com os clubes de golfe funcionando como na maioria dos países, depois de 80 dias de quarentena. Não vai ser nos campos de golfe que a pandemia terá a sua segunda onda.

No entanto, o objetivo aqui não é discutir as proibições municipais, mas sim realçar as belezas do esporte e as suas interações em todas as idades. De como seus praticantes, nos mais diversos níveis, encaram as dificuldades deste esporte, que tem na precisão seu maior desafio. Seja para satisfazer suas performances entre amigos ou para a competição de ponta, esta última desde as tenras idades, passando por todos os níveis das categorias amadoras e também para o golfe profissional que vai até os torneios dos másters (jogadores acima de 50 anos). Aqui vamos abordar histórias, notícias, eventos, novos produtos, coisas e acontecimentos para os jogadores de todas as faixas etárias; e gente que faz diferença neste esporte e momentos inesquecíveis.

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MOMENTO INESQUECÍVEL
O Máster de 2019, cujo filme oficial vai aqui anexado, traz a todos nós, amantes do golfe, momentos incríveis, com a volta triunfal desse gênio do esporte chamado Tiger Woods, depois de passar muitos anos com problemas físicos e pessoais de toda a ordem, surge novamente como uma verdadeira fênix, de suas próprias cinzas. E parece que, neste caso, houve uma pequena transmutação na lenda grega, na qual alguns críticos céticos, que apostavam todas as fichas que o virtuoso jamais voltaria ao auge, acabaram em autocombustão. A lenda da ave que é capaz renascer das cinzas a cada quinhentos anos tornou-se símbolo de força, da imortalidade e do renascimento, que, dadas as devidas proporções e a licença poética deste articulista, cai bem ao herói do nosso esporte querido.

CORUJINHA: UM PROJETO SOCIAL
Um das coisas fantásticas do golfe, em todo lugar do mundo, é que grande parte dos envolvidos, sejam grandes empresas, as grandes liga como o PGA (liga profissional americana), clubes e pessoas físicas bem-sucedidas, tem a preocupação com a integração social e com a situação dos menos favorecidos. O PGA Tour, anualmente, faz doações de milhões de dólares para caridade, e no ano 2019 chegou à impressionante cifra de US$ 204 milhões, cifra inimaginável para a realidade do golfe brasileiro, pois não temos nem US$ 4 milhões de verba para a somatória de todos os nossos torneios profissionais do ano.

Mas isto não tira o mérito de diversas ações para ajudar os mais carentes que são promovidas por aqui. Louvável, por exemplo, a iniciativa de dois irmãos, João e Pedro Costa Lima, o nosso querido amigo e grande jogador Pepe. Com o incrível projeto Corujinha, os dois irmãos, com verbas muito modestas, conseguem levar adiante um projeto que hoje atende mais de 100 crianças. Como imagem é tudo nestes nossos tempos mais que modernos, consegui com o Pepe dois vídeos que estou anexando, para que os leitores de Viva, do golfe ou fora do golfe, possam ver a criatividade desses dois irmãos na ajuda à comunidade. Um exemplo que deve ser seguido.

MULHERES ATIVÍSSIMAS
Duas irmãs gêmeas, Daniela e Gabriela Arantes, duas grandes jogadoras amadoras de golfe, uniram-se em um projeto, Academia Tiro Certo, uma das poucas especializadas na modalidade no país. Como todos sabem, o golfe é um esporte longevo, o que vai exigir dos praticantes um corpo saudável para executar ao longo do tempo suas tacadas. Como afirmam as irmãs Dani e Gabi “trata-se de um esporte olímpico, extremamente técnico, que deve ser realizado com um movimento amplo e rotacional a uma velocidade significativamente rápida, terminando equilibrado e, para isto, recrutando um grande número de músculos, em que algumas articulações devem estar estáveis e outras, móveis…”. O trabalho que elas desenvolvem na academia começa a partir de um screen test, no qual avaliam as limitações articulares do swing do jogador, seja de equilíbrio, mobilidade, estabilidade e ou dissociação, com o objetivo de construir um corpo preparado, para melhor desempenho e menor lesão. No vídeo, vocês assistirão a aulas práticas, com golfistas de todas as idades. As gêmeas atuam com a equipe de alto rendimento de juvenis e profissionais da CBGOLFE (Confederação Brasileira de Golfe).

Já está indo embora :´(
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