Introdução alimentar – quais são os métodos?

imagem: ilustrativa

A introdução alimentar adequada é fundamental para que, no futuro, o pequeno desenvolva uma alimentação mais equilibrada, saudável e variada. Por esse motivo, o período de amamentação pode ser também um momento para toda a família se informar e refletir sobre seus hábitos alimentares, preparando-se para os primeiros passos da introdução alimentar do bebê. Vale lembrar que se trata de um processo, assim, demandará tempo e dedicação da família.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam que os alimentos só sejam introduzidos a partir dos seis meses e se a criança apresentar os sinais de prontidão – assunto já abordado na matéria da edição anterior. Até os seis meses de idade, a amamentação deve ser exclusiva e em livre demanda. Após esse período, quando a introdução alimentar já foi realizada, ainda é indicado que a amamentação permaneça até dois anos ou mais.

Chegou a hora! O pequeno já está com seis meses e, além do leite materno, pode ingerir outros alimentos. Frutas, legumes, arroz, feijão, macarrão… Entre tantas opções, surge uma dúvida para mamães e papais: Como devo oferecer os alimentos ao bebê?

Antes de apresentar-lhes os três métodos de introdução alimentar, é importante ressaltar que, nesse momento, é fundamental respeitar o tempo, a aceitação e o apetite da criança. Cada criança é única, portanto, evite comparações e, em caso de dúvidas, busque a ajuda de um profissional que possa auxiliar no processo.

Então, quais são os métodos?
1) Tradicional: Os alimentos são oferecidos por meio de uma papinha na colher, e o cuidador é o único responsável por alimentar a criança.
2) BLW (Baby- Led- Weaning): “Desmame guiado pelo bebê”. Nessa técnica, o bebê pega o alimento, sente sua textura e temperatura, cheira, leva à boca, experimenta, e come sozinho, ou seja, guia sua própria alimentação. O método tem foco na autorregulação da criança e o cuidador é apenas espectador. Os alimentos devem ser preparados e cortados de forma adequada.
3) Participativa: É a combinação dos dois métodos, no qual a comida é oferecida ao bebê, mas ele também tem a possibilidade de levar alguns alimentos à boca. Já é um método recomendado pelas associações de outros países, como o Canadá. Aqui o cuidador tem a função de auxiliar o bebê a alimentar- se.

Existe um melhor método? NÃO! O melhor é o que funciona para seu bebê e sua família.

Essa fase pode gerar dúvidas e inseguranças, por isso, é de extrema importância ir ao pediatra e à nutricionista materno-infantil, a fim de sanar as dúvidas mais específicas e obter sucesso na introdução alimentar do bebê.

Por: Thalita Cardoso – CRN: 3 55355 Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Pós-graduanda em Nutrição Maternoinfantil na Prática Clínica e Ortomolecular pela Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudo na Área da Saúde (Fapes)

Tel.: (11) 99797-3081 | nutri.thalitacardoso | e-mail: nutri.thalitacardoso@gmail.com

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